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metadata.dc.type: Trabalho de Graduação
Title: Responsabilidade do Estado na inclusão de travestis e transexuais em unidades prisionais referentes à identidade de gêneros e seus reflexos
Authors: Santos, Cristina Duarte dos, 1979-
Abstract: Resumo: O Sistema Prisional Brasileiro encontra-se submerso em uma crise ao passo que não consegue atender as demandas e suprir necessidades básicas, principalmente em relação às Unidades Femininas, pois ainda não absorveu as peculiaridades inerentes à mulher, sendo dever do Estado assegurar aos homens proteção contra todo e qualquer ato degradante e desumano, e em relação à diversidade sexual, garantir a aceitação de qualquer forma de ser, com iguais direitos, liberdades e oportunidades, observando que no âmbito social e legal os seres são todos iguais, mas biologicamente existem diferenças cientificamente inegáveis. A evolução do cárcere decorre do Código Penal de 1940, intensificado pela Constituição Federal de 1988, trazendo procedimentos de execução da pena valorizando a pessoa humana e sua dignidade, evidenciando, principalmente, a distinção de estabelecimento prisional de acordo com o sexo. A presente pesquisa tem como finalidade abordar a problemática relacionada à diversidade de gênero quanto à inclusão de travestis e transexuais em Presídios Femininos, em face do conflito na aplicação dos Princípios da Dignidade da Pessoa Humana e da Igualdade concomitantemente em relação às demais apenadas, além do próprio corpo funcional. Para tanto especificamente objetiva-se focar nos princípios constitucionais em virtude da sua recíproca correspondência dos direitos e garantias fundamentais à vista da responsabilidade do Estado. Do ponto de vista teórico, a tutela estatal sobre os apenados está ordenada na Lei de Execução Penal que impõe às autoridades o respeito à integridade moral e física dos encarcerados, e a Constituição Federal dispõe um rol de direitos e garantias fundamentais, assegurando que todos devem ser tratados igualmente perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Tendo em vista a Resolução Conjunta nº 1, de 15 de abril de 2014 que estabelece os parâmetros do encarceramento de acordo com a identidade de gênero, qual seja, a forma como a própria pessoa se identifica mentalmente e socialmente, independente do seu sexo biológico, clarifica-se que a mesma ocasiona um retrocesso na lei e consequentemente a violação destes princípios. A presente pesquisa utilizou-se do método dialético, que foi solucionado através das técnicas de pesquisas documentais e bibliográficas, bem como as regulamentações e entendimentos dos Tribunais. O estudo realizado demonstra que o próprio Estado não se preocupa em adequar os estabelecimentos prisionais e atender efetivamente os requisitos impostos pelo ordenamento jurídico, de forma que um presídio feminino não possui estrutura física e funcional para atender tão pouco as mulheres, quanto mais esta demanda. Ademais, as lacunas existentes nas leis e a falta de posicionamento do Estado aumentam a complexidade desta situação. Levanta-se a questão de até que ponto a complexidade de ideologias no que se refere à diversidade de gênero, deverá ser o referencial para a inclusão de travestis e transexuais em Unidades Femininas diante do conflito na reciprocidade da aplicação dos princípios da dignidade humana e da igualdade? Conclui-se que se não houver a ponderação na aplicação destes princípios, a inclusão em local específico a esta demanda, e o posicionamento do Estado para que haja uma justiça legal e não uma justiça política ocorrerá um desequilíbrio social e psicológico entre todas as pessoas envolvidas.
Abstract: El sistema penitenciario brasileño se encuentra sumergido en una crisis dado que no puede satisfacer las demandas y satisfacer las necesidades básicas, especialmente en relación con las Unidades de Mujeres, porque aún no ha absorbido las peculiaridades inherentes de las mujeres, y es deber del Estado asegurar a los hombres protección contra cualquier acto degradante e inhumano, y en relación con la diversidad sexual, para garantizar la aceptación de cualquier forma de ser, con los mismos derechos, libertades y oportunidades. , señalando que en el ámbito social y legal los seres son todos iguales, pero biológicamente existen diferencias científicamente innegables. La evolución de la cárcel se deriva del Código Penal de 1940, intensificado por la Constitución Federal de 1988, trayendo procedimientos de ejecución de la pena que valora a la persona humana y su dignidad, evidenciando, principalmente, la distinción del establecimiento penitenciario según el sexo. Esta investigación tiene como objetivo abordar el tema relacionado con la diversidad de género con respecto a la inclusión de travestis y transexuales en las cárceles de mujeres, en vista del conflicto en la aplicación de los Principios de Dignidad e Igualdad Humana al mismo tiempo que los otros presos y los suyos cuerpo funcional. Con este fin, su objetivo específico es centrarse en los principios constitucionales en virtud de su correspondencia recíproca de los derechos y garantías fundamentales en vista de la responsabilidad del Estado. Desde el punto de vista teórico, la protección estatal sobre los reclusos está ordenada en la Ley de Ejecución Penal, que exige que las autoridades respeten la integridad moral y física de los presos, y la Constitución Federal tiene una lista de derechos y garantías fundamentales, asegurando que todos deben ser tratado por igual ante la ley sin distinción de ningún tipo. Vista la Resolución conjunta nº 1, de 15 de abril de 2014, que establece los parámetros de encarcelamiento según la identidad de género, a saber, cómo uno se identifica mental y socialmente, independientemente del sexo biológico, está claro que la misma provoca un retroceso en la ley y, en consecuencia, la violación de estos principios. Esta investigación utilizó el método dialéctico, que se resolvió a través de técnicas de investigación documental y bibliográfica, así como las regulaciones y la comprensión de los tribunales. El estudio muestra que el estado en sí no está preocupado por ajustar las cárceles y cumplir efectivamente con los requisitos impuestos por el sistema legal, por lo que una prisión para mujeres no tiene una estructura física y funcional para servir a las mujeres, y mucho menos esta demanda. Además, las brechas en las leyes y la falta de posicionamiento estatal aumentan la complejidad de esta situación. Se plantea la cuestión de hasta qué punto la complejidad de las ideologías con respecto a la diversidad de género debería ser la referencia para la inclusión de travestis y transexuales en las Unidades de la Mujer frente al conflicto en la reciprocidad de la aplicación de los principios de dignidad humana y igualdad? Se concluye que si no hay consideración en la aplicación de estos principios, la inclusión en un lugar específico de esta demanda y el posicionamiento del Estado para que exista una justicia legal y no una justicia política, se producirá un desequilibrio social y psicológico entre todas las personas involucradas.
Keywords: Responsabilidade do estado
Sistema prisional
Dignidade
Igualdade perante a lei
metadata.dc.language: Português
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade de Taubaté
metadata.dc.publisher.initials: UNITAU
metadata.dc.publisher.department: Departamento de Ciências Jurídicas
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
metadata.dc.rights.uri: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
URI: http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/3604
Issue Date: 2019
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